Trading Companies: entenda o que são e como funcionam

Trading companies são parceiras estratégicas para empresas que desejam atuar no comércio internacional com eficiência, segurança e economia.

Ao assumir tarefas operacionais e legais das transações internacionais, essas organizações permitem que seus clientes se concentrem em suas atividades principais, reduzam custos e evitem erros críticos.

Com a evolução das tecnologias e a globalização dos mercados, o papel das trading companies torna-se ainda mais relevante para a expansão de negócios brasileiros no exterior. Com uma estrutura sólida e equipe qualificada, elas proporcionam soluções completas para importação e exportação, adaptando-se às exigências legais e comerciais de cada país envolvido na operação.

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O que é uma Trading Company?

Uma trading company, ou empresa comercial exportadora, é uma organização especializada na intermediação de operações internacionais, tanto de importação quanto de exportação.

Sua atuação está regulamentada no Brasil pela Portaria SECEX nº 19, de 2019, que define como trading aquelas empresas que possuem o Certificado de Registro Especial emitido pelo DECEX, em conjunto com a Receita Federal.

Constituídas, obrigatoriamente, como Sociedades Anônimas, essas empresas devem atender requisitos legais, incluindo capital social mínimo e a ausência de sanções aduaneiras.

Elas cumprem um papel essencial no comércio exterior, especialmente para negócios que buscam atuar no mercado global com mais segurança, menos burocracia e menor exposição a riscos fiscais ou logísticos.

Como funcionam as trading companies?

As trading companies atuam como facilitadoras em operações de comércio exterior. Seu papel vai além da simples intermediação comercial. Elas prestam serviços de:

• Cotação e contratação de fretes internacionais;

• Contratação de seguros;

• Realização do despacho aduaneiro;

• Gestão documental e fiscal;

• Identificação de fornecedores e compradores internacionais;

• Análise da legislação aduaneira e tributária dos países envolvidos.

Essas empresas reduzem a complexidade das transações ao assumirem, total ou parcialmente, as responsabilidades legais e operacionais das importações ou exportações realizadas.

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Modalidades de operação: importação e exportação

Entenda melhor as modalidades de operação das trading companies:

Exportação indireta

Na exportação indireta, a trading company adquire a mercadoria do produtor nacional e a exporta sob seu próprio nome. Esse modelo é vantajoso para empresas que não possuem estrutura própria para lidar com o processo de exportação. Além de garantir o acesso ao mercado internacional, o modelo permite ao produtor se beneficiar de isenções fiscais e foco total em sua produção.

Importação por conta e ordem

Neste modelo, o cliente é o real adquirente das mercadorias, mas a trading realiza o processo de importação em seu nome. A empresa contratante é responsável pelo pagamento, mas não precisa interagir diretamente com os trâmites de liberação alfandegária, logística ou documentação internacional.

Importação por encomenda

Já na importação por encomenda, a trading company é a real compradora dos produtos no exterior e revende ao cliente no Brasil. Esse modelo transfere à trading toda a responsabilidade fiscal e legal pela operação, o que simplifica a gestão tributária para a empresa contratante.

Diferenças entre trading companies e empresas comerciais exportadoras

Apesar de atuarem em nichos semelhantes, há diferenças fundamentais entre esses dois tipos de empresas:

Quais os serviços prestados por uma trading company?

As funções principais das trading companies incluem:

• Intermediação comercial entre compradores e fornecedores;

• Gestão logística e contratação de transporte internacional;

• Consultoria e análise tributária em operações internacionais;

• Assessoria para registro no RADAR (sistema da Receita Federal);

• Cumprimento de exigências sanitárias, técnicas e legais nos processos de importação e exportação.

Essa atuação técnica e estratégica permite às empresas terceirizar operações que exigiriam tempo, conhecimento jurídico e investimento em estrutura interna.