O volume de transações financeiras no Brasil voltou a destacar o Pix como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros em maio de 2025. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o sistema de pagamentos instantâneos registrou mais de 5,9 milhões de operações no mês, movimentando aproximadamente R$ 2,3 trilhões.
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Pix segue como principal meio de pagamento no país
O levantamento mostra que o Pix manteve a liderança em quantidade de transações, com 5.930.140 operações realizadas no período analisado. Em termos de valor financeiro, o método alcançou R$ 2.379.223.300.000,00, reforçando sua importância tanto para pessoas físicas quanto para empresas.
A popularidade do Pix se mantém por conta de fatores como agilidade nas transferências, disponibilidade 24 horas e isenção de tarifas para pessoas físicas na maioria das transações. O crescimento também tem impacto direto em soluções de pagamentos internacionais que buscam integração com o sistema brasileiro.
TED ainda concentra grandes valores movimentados
Apesar de ter volume bem menor em número de transações, a Transferência Eletrônica Disponível (TED) segue relevante no cenário financeiro brasileiro. Em maio, foram 64.178 operações, com um total movimentado de R$ 3,79 trilhões.
A concentração de valores mais altos por transação mostra que a TED ainda é a escolha de empresas e instituições financeiras para movimentações de maior porte, especialmente em operações que envolvem pagamentos corporativos ou transferências de alto valor.
Boletos seguem como opção popular de cobrança
O boleto bancário permanece como um meio de pagamento expressivo, principalmente no comércio eletrônico e nas cobranças empresariais. Em maio de 2025, o Banco Central registrou 340.006 emissões de boletos, com valor total de R$ 532,9 bilhões.
A adoção de boletos continua sendo relevante entre consumidores que preferem não usar cartões de crédito ou não possuem acesso a serviços bancários digitais.
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Cheques têm participação cada vez menor
Os cheques aparecem na pesquisa com números reduzidos, refletindo a queda contínua no uso desse meio de pagamento. Foram apenas 8.406 operações, com movimentação total de R$ 35,8 bilhões.
A redução acompanha a tendência de digitalização dos meios de pagamento no Brasil, com consumidores e empresas migrando para métodos mais rápidos e com menor custo operacional.
DOC e TEC praticamente zerados nas estatísticas
O Documento de Ordem de Crédito (DOC) e a Transferência Especial de Crédito (TEC) não registraram movimentações no período. Os dados do Banco Central indicam que esses meios de pagamento estão praticamente em desuso, sendo substituídos por opções mais modernas e eficientes como o próprio Pix.
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