Nesta quarta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a validade do decreto presidencial que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), após a suspensão do mesmo pelo Congresso Nacional no mês passado.
A decisão vem após o governo e o Legislativo não chegarem a um acordo durante uma audiência de conciliação no STF. A medida, que havia sido desidratada em junho, volta a vigorar integralmente, com exceção da cobrança sobre o risco sacado, que foi suspensa. A alteração das alíquotas afetará diretamente operações de crédito, câmbio e previdência privada, gerando aumento nos custos para consumidores e empresas, além de perdas na arrecadação para o governo.
A mudança nas alíquotas do imposto, que afeta desde operações de crédito até o câmbio, promete trazer novos desafios para investidores e consumidores. Mas o que essa decisão significa na prática e como ela afetará os custos do dia a dia? Entenda abaixo!


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O que é o IOF e quais operações ele abrange?
O IOF é um imposto federal que incide sobre operações financeiras, como empréstimos, financiamentos, seguros e até mesmo transações de câmbio. Sua principal função é regular o mercado e gerar arrecadação para os cofres públicos. Porém, sua alíquota pode variar conforme o tipo de operação e o período.
As alíquotas do IOF são definidas pelo governo federal e, frequentemente, variam conforme as necessidades fiscais do país. Para as operações de crédito, por exemplo, o imposto incide de forma diferente para pessoa física e jurídica, enquanto para operações de câmbio, a alíquota é aplicada de acordo com o valor transacionado.
O que muda com a decisão do STF?
Com a recente decisão do STF, o governo federal passa a ter maior flexibilidade para definir as alíquotas do IOF. O julgamento da Suprema Corte pode impactar diretamente a tributação sobre operações de crédito, câmbio e seguros, além de possibilitar uma reestruturação nas taxas praticadas atualmente.
Para os consumidores, as mudanças nas alíquotas do IOF podem se refletir principalmente nas operações de crédito e nas compras realizadas no exterior. Para aqueles que dependem de financiamentos, como empréstimos e financiamentos de veículos e imóveis, a alíquota do IOF pode resultar em custos mais elevados, dependendo da decisão do governo sobre as taxas a serem aplicadas.
Além disso, a tributação sobre operações de câmbio também pode ser afetada. Para quem viaja ao exterior ou realiza compras internacionais, o IOF sobre o câmbio pode sofrer ajustes, impactando diretamente o preço das transações em dólares ou outras moedas estrangeiras.
O impacto nas empresas e investidores
A mudança nas alíquotas do IOF também terá reflexos no mercado de investimentos e nas operações empresariais. Para as empresas que contratam linhas de crédito, a alteração nas alíquotas pode aumentar ou diminuir os custos financeiros. As mudanças também afetam diretamente o mercado de câmbio e as transações internacionais, o que pode alterar os custos das importações e exportações.
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