O avanço do comércio eletrônico e a globalização dos serviços financeiros têm ampliado o uso de pagamentos cross-border. Essa modalidade permite a realização de transações financeiras entre diferentes países, conectando consumidores e empresas em escala global.
De e-commerces a fornecedores de serviços, o cross-border se tornou uma solução essencial para quem deseja expandir suas operações para além das fronteiras nacionais.
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O que significa pagamento cross-border?
O pagamento cross-border, também chamado de pagamento transfronteiriço, é uma transação financeira em que o pagador e o recebedor estão localizados em países diferentes. A operação envolve instituições financeiras, plataformas de pagamento ou intermediários autorizados, que garantem a transferência dos recursos entre as partes.
As formas mais comuns de realizar um pagamento cross-border incluem cartões de crédito internacionais, carteiras digitais, transferências bancárias e, mais recentemente, pagamentos instantâneos como o Pix internacional.
Onde os pagamentos cross-border são mais usados?
Os setores que mais utilizam o cross-border incluem:
E-commerce internacional: lojas virtuais que vendem produtos para consumidores de outros países;
Remessas de dinheiro: transferências feitas por pessoas físicas para familiares ou amigos no exterior;
Pagamento de fornecedores: empresas que contratam serviços ou compram mercadorias de empresas estrangeiras.
Como funciona um pagamento cross-border?
A operação de pagamento cross-border envolve várias etapas:
Início da transação: o cliente escolhe o produto ou serviço e realiza o pagamento na moeda local;
Processamento: um intermediário financeiro converte a moeda e processa a transação entre os países envolvidos;
Liquidação: o valor é creditado na conta do recebedor, já convertido na moeda de destino.
Durante esse processo, podem incidir taxas de câmbio, tarifas bancárias, custos de processamento e tributações internacionais, dependendo da origem e destino da transação.
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Principais desafios do pagamento cross-border
Apesar das vantagens, o cross-border ainda apresenta desafios que precisam ser gerenciados pelas empresas:
Taxas de câmbio flutuantes: podem impactar o valor final recebido;
Tarifas bancárias e de processamento: variam conforme o país e o método de pagamento;
Riscos regulatórios: cada país possui normas específicas para entrada e saída de capital;
Prevenção a fraudes: o risco de fraude é maior em transações internacionais e exige soluções de segurança.
Para mitigar esses riscos, muitas empresas recorrem a provedores especializados em pagamentos cross-border, que oferecem monitoramento antifraude, soluções de hedge cambial e integração com meios de pagamento locais, como Pix, boleto e parcelamento em reais.
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