O Banco Central do Brasil decidiu encerrar o desenvolvimento do Drex como moeda digital oficial do país. A informação foi confirmada por Breno Lobo, chefe-adjunto do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do BC, durante evento da Associação Brasileira de Direito e Economia (ABDE), em Brasília.
Segundo o representante do Banco Central, o foco agora será na infraestrutura tecnológica que permitirá a criação e execução dos chamados contratos inteligentes, mecanismos que automatizam pagamentos e transferências com base em condições pré-estabelecidas.


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O que muda com o fim do Drex como moeda digital?
O projeto, inicialmente apresentado em 2021 como uma extensão digital do real, tinha o objetivo de oferecer uma alternativa segura e regulada frente às criptomoedas do mercado.
Com a nova decisão, o Drex deixa de ser uma CBDC (moeda digital de banco central) e passa a ser visto como uma base tecnológica para inovações no sistema financeiro nacional.
De acordo com Lobo, o importante não é a moeda em si, mas a existência de uma infraestrutura capaz de registrar contratos inteligentes e garantir liquidação automática — ou seja, o pagamento ocorre no mesmo momento em que o bem ou serviço é transferido.
O papel dos contratos inteligentes
Os contratos inteligentes devem permitir transações digitais automáticas e seguras, como a compra de imóveis e veículos, em que o pagamento e a transferência de propriedade ocorrem simultaneamente.
O sistema também poderá ser aplicado em operações do dia a dia, como o uso de carteiras digitais integradas a dispositivos inteligentes, eliminando intermediários e custos bancários adicionais.
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