O comportamento dos consumidores brasileiros em relação aos meios de pagamento continua em transformação acelerada.
Dados do Banco Central mostram que, até maio de 2025, o Pix segue como o método mais utilizado no país, com destaque também para a manutenção de TEDs e boletos bancários em operações de maior valor ou com perfil empresarial.
Para o segundo semestre, a expectativa é de consolidação de algumas tendências e a entrada de novas soluções no mercado.
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Crescimento contínuo do Pix
O Pix deve manter sua trajetória de crescimento ao longo dos próximos meses. As estatísticas mais recentes apontam mais de 5,9 milhões de transações realizadas apenas em maio de 2025, movimentando cerca de R$ 2,3 trilhões.
Com a ampliação de funcionalidades como o Pix Automático, previsto para avançar em adesão no segundo semestre, a tendência é que o sistema continue ganhando espaço também entre empresas e em serviços de cobrança recorrente.
Além disso, cresce a adoção do Pix internacional, que permite a realização de transferências entre países, integrando o Brasil a outras economias por meio de pagamentos instantâneos.
TEDs permanecem relevantes em transações de alto valor
Mesmo com a popularização do Pix, a TED (Transferência Eletrônica Disponível) segue sendo uma escolha frequente para movimentações de grande porte. Em maio, o volume financeiro movimentado por TEDs foi superior a R$ 3,7 trilhões, segundo o Banco Central.
A previsão para o segundo semestre de 2025 é que a TED continue sendo utilizada principalmente por empresas, instituições financeiras e em operações corporativas de valores mais altos, onde a segurança e a rastreabilidade bancária ainda são diferenciais.
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Boletos bancários seguem como meio de pagamento estratégico
Os boletos bancários também devem manter participação significativa no mercado brasileiro, especialmente em setores como e-commerce, serviços educacionais e cobrança de mensalidades.
A tendência é de crescimento na emissão de boletos digitais, com links de pagamento e QR Codes que facilitam a experiência do consumidor. Em maio, mais de 340 mil boletos foram processados, movimentando cerca de R$ 532 bilhões.
Para empresas internacionais que atuam no Brasil, oferecer boleto como opção de pagamento pode continuar sendo uma estratégia importante para alcançar públicos que não utilizam cartão de crédito.
Queda definitiva de DOC e cheque
O segundo semestre de 2025 deve confirmar a tendência de desaparecimento do DOC e do cheque no Brasil. Os dados mais recentes do Banco Central mostram zero movimentações de DOCs no mês de maio, além de um número cada vez menor de transações com cheque.
Essa mudança reforça o avanço dos meios de pagamento digitais e deve impactar também a forma como empresas internacionais estruturam suas opções de cobrança no país.
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